terça-feira, 11 de agosto de 2009

O Glorioso

Salve o nosso querido glorioso, de tantas glórias e conquistas, de tantas partidas memoráveis, tantos craques... Ah tempos bons, em que Nilton Santos, Zagallo e outros formavam uma verdadeira seleção ao lado do Mané das pernas tortas. Sim... aquele que nasceu em Pau Grande e conheceu o mundo, conquistou o Chile em 62, conheceu a bebida também e sem se separar dela, foi da glória da bola ao fundo do poço da cachaça, mas não há como negar, não há como não ligar o querido clube da Rua General Severiano ao craque que virou uma eterna estrela solitária. O hino já diz com sabedoria, que a tradição do Botafogo se extende aos milhões, a força de sua tradição empurra e embala o time que tantas vezes se fez campeão, desde 1910 foi crescendo essa união, ah Botafogo de Futebol e Regatas... ninguém pode calar esse amor eterno, amor que é fiel, que é firme, que é bonito. Parabéns aos meninos do Cuca, parabéns ao Cuca, que consegue fazer de um time sem grandes estrelas, uma bela equipe, na qual a estrela maior não é solitária, pois se trata do conjunto, da cooperação, do compromisso com o trabalho e meta... Botafogo do Jorge Henrique, que com sua velocidade enlouquece os adversários, Fogão do Diguinho que quando lhe falta criatividade, lhe sobra fúria e combate. É amigos... o Botafogo foi ao Maracanã e lutou até o fim, bloqueou as principais armas do Fluminense, teve sorte ao ver o grandalhão Washington perder o pênalti, marcou firme e de maneira compacta... contou com a boa partida do lateral Alessandro que por pouco ficou sem deixar sua marca. Enfim... no fim de tudo ainda viu o zagueirão Renato Silva dar uma de atacante e como se não fosse suficiente, deu uma de artilheiro, num chute cruzado, meio que embolado, lá estava o "homem gol" do Fogão, o herói da decisão... Com toda alegria, com toda empolgação, mas principalmente, com luta, trabalho e compromisso com o objetivo, o Botafogo fez por merecer mais essa conquista e certamente, terá plenas condições de brilhar na decisão do Estadual contra o Flamengo...

Parabéns ao Botafogo de Futebol e Regatas...

Anderson

terça-feira, 3 de março de 2009

O carnaval futebolístico

O futebol nos mostra diversos nomes, diversas personalidades, pessoas comuns, simples que através do seu talento e dom conseguem se tornar ídolos. Existem aqueles que se tornam ídolos e são vistos como exemplo, outros não são o exemplo considerado ideal, mas nem por isso deixam de ser ídolos, vamos encontrar também aqueles que não possuem muito talento e estão longe de terem recebido o dom da bola, mas conseguem obter fãs. Futebol é uma grande mistura, gente de todo tipo, gente honesta e gente safada, gente boa e gente ruim, craques de bola e um monte de pernas de pau, futebol é mágico, futebol pode ser visto no gueto ou na burguesia, na Vila da Penha ou na Freguesia, em qualquer país, em qualquer lugar, futebol é uma união, é globalização!
Acompanho futebol há tempos e já vi muita gente boa dentro de campo, posso citar alguns assim de maneira rápida, como Roberto Baggio, o italiano que ficou mais conhecido no nosso país ao perder a penalidade na final da Copa de 94 e garantir o Tetra ao Brasil. Poderia falar do Mané de pernas tortas, aquele que só vi jogar em tape, mas que pra bom entendedor já é o suficiente, Garrincha foi um anjo solitário da bola. São muitos os craques, Maradona que apesar de ter usado “a mão de Deus”, na verdade era com os pés que fazia coisas divinas. Poderia citar o maior ídolo da história do Flamengo, Zico que foi exemplo dentro e fora dos gramados, poderia falar de muitos... Do Renato, Djalminha, do espanhol Hierro, são tantos nomes, tantas figuras, co mo não vou citar o figurão Túlio Maravilha e não dizer á ele "gostamos de você"? São muitas as histórias, muitos os lances, jogadores falastrões, foliões da bola, futebol é isso é um baile, um carnaval de emoções com seus mais diversos personagens.

Anderson

O menino de todos os corações

Há bastante tempo atrás nascia um menino como qualquer outro menino que poderia estar nascendo naquele mesmo momento. Seu nome era Edson, mas calma, não pensei que pelo tempo verbal que utilizei ali atrás estou querendo dizer que o menino já morreu, claro que não... O menino vive ainda e vive bem, diga-se de passagem, o menino nem é mais tão menino assim, foi menino em Três Corações, aonde nasceu, em Bauru, aonde cresceu e em Santos, aonde amadureceu como o Menino da Vila, sim... Edson deixava de ser Edson e se tornava Pelé.
Pelé fez da Vila Belmiro a Vila Famosa, Pelé fez da Vila a sua casa, sua sala de estar, aonde ele conquistou títulos, marcou inúmeros gols e fez da camisa 10 do Santos Futebol Clube um manto sagrado.
Pelé é um símbolo, uma marca, referência maior no assunto futebol, dono da bola, dono da festa, fez dos gramados seu palco, fez da seleção brasileira uma seleção respeitada pelo mundo inteiro, Pelé vai fazendo por onde passa sucesso. Foi assim desde os tempos de Vila até chegar à Suécia, até passar pelo Chile e se consagrando no México. Pelé é o Rei da Bola, o Menino Rei da Vila, Atleta do Século, Pelé é nosso.
Pelé que de Três Corações partiu para o mundo, com maestria soube encantar e conquistar todos os corações daqueles que o viram desfilar seu futebol, sua magia, sua arte, Pelé artista da bola, gênio como Da Vinci, afinado como uma ópera, Pelé é o Edson, é o Pedro, é o Betão, Pelé está na sua memória e mesmo quem não gosta dele, vai guardá-lo sempre no coração.

Anderson

Falando um pouco de futebol...

Futebol mexe tanto comigo que sou capaz de possuir um coquetel de emoções em relação a ele, é um encontro de diversos sentimentos... Posso falar bem, com paixão, amor e carinho, posso ser cômico ao relembrar situações dentro do futebol, posso ser biográfico e falar da vida de gente que foi importante dentro do futebol. Na verdade o futebol e essa relação com a bola me fornecem uma grande carga de gêneros, nos quais posso tocar no assunto sem parecer um apaixonado sonhador, mas também não me torno um carrasco falador.
Enfim, o futebol é grandioso demais para minhas pequenas palavras, mas em diversos momentos não posso me calar diante de fatos marcantes, de lembranças boas e ruins, não posso me omitir, é como em campo, preciso pegar a bola e criar alguma jogada, alguma situação que possa resultar em gol.
Na escrita a forma que encontro de ser um bom jogador é retratando toda a verdade daquilo que penso, assim como com a bola nos pés eu vou conduzindo o texto com verdade, vontade de chegar no lugar mais importante, seja numa crítica que faço, numa observação sobre algum tema, seja da maneira mais simples, procuro conduzir meus textos, da mesma maneira que atuo nos gramados.
Para muitos o futebol é apenas uma brincadeira de bola, um esporte ou uma forma de ficar rico, obter as melhores mulheres e carros. Futebol não é assim, essa coisa bonita que se vê pela televisão, não é um mundo tão colorido e romântico como se lê nos jornais. Por trás de toda essa beleza, essa pintura que se vê através da mídia, existe um mundo difícil e certas vezes até obscuro, sem sequer uma cor para se colorir.
Falar de futebol pra mim é como falar de mim mesmo, logo se torna fácil e perigoso, sim... Fácil pela intimidade que tenho com o assunto, pela vivência que tenho no futebol, simples por ser algo que eu amo muito, mas se torna perigoso, pois corro o risco de não ser imparcial em algum momento, pode ser perigoso também pelo fato de que a minha experiência no futebol me faz enxergar as coisas com uma maturidade maior, que me permite saber e falar a verdade sobre esse mundo mágico que é a o mundo da bola.

Anderson

A viagem interminável do pensar

Falando um pouco mais dessas viagens, posso dizer desde já, esse lance de livro está sendo uma viagem total dos meus pensamentos, não sei se minha idéia inicial era essa, mas percebo que é esse o caminho que estou seguindo, mas o curioso é que nunca sei para onde eu vou, aonde e se irei chegar, mas o pior é que não sei para onde vou levar você que está aí na minha garupa.Tem momentos que consigo enxergar minhas palavras transitando pelas cidades grandes como Rio de Janeiro e São Paulo, vejo meus pensamentos caminhando pela Rua do Lavradio, na minha querida Lapa, encontro-me com a força do sentimento que tenho dentro de mim por becos sutis no centro da cidade maravilhosa, vejo travestis, simpatizantes, vejo homem com homem, tem mulher com mulher, tem drogas, sexo, tem uma diversidade cultural muito grande, skin hads num canto, roqueiros e metaleiros no outro, tem a galera do Samba, da Bossa Nova, tem o pessoal do funk, mas também encontro o pessoal da MPB.
Minhas palavras se deparam com a triste realidade da criança que deveria estar dormindo, mas está vendendo bala, minha palavra percorre pela Lapa e se encontra com as patricinhas que chegam de Ipanema, Leblon e por toda orla, mas também se esbarra com as meninas e meninos da Zona Norte, os tais suburbanos que essas divisões sociais pincelam como algo menor. Mas isso não importa agora, ainda não quero falar da diferença existente entre os povos, só quero mostrar que a viagem existe o tempo todo em nossa vida e neste momento, por exemplo, nem estou mais no Rio. Não percebeu? Fiz a ponte área já, estou aqui andando pela Rua Augusta, assustado com o tamanho e com a quantidade de prédios, assustado também com a geladeira e com o fogão que estão ali mergulhando intensamente no Rio Tietê. Nesse momento meu pensamento de espanto já não estava mais ali, pois ao me assustar com essa grandiosidade do mundo capitalista que se encontra em São Paulo, me enfiei dentro de um avião e fui diretamente para a minha charmosa Paris, não quis nem saber, não deixei recado com ninguém, coloquei algumas coisas na mochila, e segui direto para o aeroporto, acho que estava precisando sair do Brasil por um tempo, avaliar de longe as idéias que eu havia criado sobre esse país nosso que consegue ser mutuamente tão rico e tão pobre. Estava de saco cheio de ouvir o povo reclamando do Itamar, do Fernando Henrique e do Lula, o povo reclama, mas não faz nada, só reclama, é um bando de chorões de braços cruzados, reclamam do salário mínimo que de mínimo realmente tem tudo, mas também não se esforçam, para conseguir um emprego melhor, aliás, o que muitos querem são empregos, mas esquecem que o importante para conseguir um bom emprego é trabalhar. Outra coisa que estava me irritando no Brasil é esse papo de celebridade, aqui uma mulher com nome de fruta ganha milhões pra mostrar o que vai ficar podre no futuro, tudo bem, enquanto está maduro a gente até dá uma olhada bem atenta, mas isso só porque somos tolos, veja só, o chorão e honesto trabalhador que reclama que ganha uma merreca pra sustentar sua família com treze filhos, é o mesmo babaca que compra essas revistas masculinas com essas mulheres aparecendo sem suas cascas, levando em conta que cada revista dessa vale aproximadamente cinco ou seis reais, puxa vida... No lugar dessa revista o Amarildo poderia estar comprando três caixas de leite para alguns de seus treze filhos, mas não... Com toda sua tolice hormonal, ele preferiu se esbaldar com a revista da tal mulher fruta. No fim das contas, ele ajudou a enriquecer a vida de uma nova celebridade, gastou o dinheiro do leite e ainda descobriu que a mulher fruta já perdeu o espaço, a moda agora é a mulher carne, sim, acho que é Mulher Filé.Tudo isso me faz pensar muito, vejo que tenho que estudar de verdade, mas por falar em Mulher Filé, o que me fez realmente tomar a decisão de ficar um tempo fora do Brasil foi quando percebi realmente que hoje em dia qualquer pedaço de bife vira estrela nacional.

Anderson

Ainda em Paris...

Depois de algumas observações, de percepções que tive sobre o momento do nosso país, realmente disse para mim mesmo: “Preciso do Louvre para me acalmar.” E naquele mesmo dia, no qual estava em São Paulo, já quase no fim da tarde, embarquei para Paris. Chegando lá fui para o mesmo hotel em que fico desde 1998 quando estive por lá para assistir aos jogos da Copa do Mundo da França. Confesso que exausto não tive forças para mais nada, tomei um banho e logo caí na cama, dormi como uma criança levada que fez arte o dia inteiro e só acordei no dia seguinte.
Naquela manhã estava disposto e de encontro com a minha disposição recebi logo no café da manhã um convite de uma moça muito bonita, ela estava sentada por perto, veio até minha mesa e me convidou para fazer parte do grupo de brasileiros que estavam mostrando os pontos turísticos aos franceses. Era um projeto interessante do hotel naquela época do ano, fazer com que Paris fosse mostrada ao seu próprio povo pelos olhos dos turistas. Como estava disposto naquele dia e cheio de vontade de não pensar no Brasil, logo aceitei o convite da tal moça, ela se chama Justine, uma francesinha linda que mais tarde com muita conversa me levaria para a cama com todo aquele seu charme e beleza retratada em seu corpo. Mas isso não vem ao caso agora, desculpe, é que acabo me deixando levar pelas emoções mais calorosas e Justine foi sim, uma mulher muito fervorosa nessa minha passagem por Paris.
Ao terminar o café da manhã, logo me posicionei diante dos outros monitores do projeto, fui apresentado e logo fomos ao trabalho, mas para mim aquilo era uma diversão sem custo e a oportunidade de saber mais sobre aquela mulher que com ousadia veio me convidar para passear ou trabalhar, ah sei lá!
Saímos do hotel e fomos caminhando, Justine falava muito e rápido o que me atrapalhava a entender, pois ela fala francês, diferente de mim que falo um pouco disso, um pouco daquilo, arranho um tanto do outro e assim vou me virando. Mas Justine não, ela possui uma imponência, um atrevimento, um modo de agir, uma atitude no falar que estava me deixando encantado. Talvez seja aquela velha história de que todo homem na verdade quer uma mulher que mande nele, talvez tenha sido isso, pois desde inicio Justine mandou e desmandou em mim, me fez de gato e sapato, mas não me maltratou, calma não pensem que ela me usou.
Ela foi fantástica, comandou com maestria o passeio, depois me convidou para almoçarmos, mas eu já havia percebido que seus convites eram na verdade decretos, como sou obediente e sei respeitar os desejos de uma bela mulher, logo me vi pedindo um bom vinho para tomarmos enquanto o prato principal não chegava à mesa. Foi assim que na suavidade do vinho, notei a sensibilidade no olhar daquela mulher de capa dura, ela tinha atitude nas palavras, mas não deixava apagar a doçura de seus lábios. Ela me mandava chamar o garçom, mas na hora de trocarmos os primeiros toques, ela me pediu carinho, mas nem por isso deixou de controlar a situação, pegou minha mão e a conduziu até seu rosto, fazendo com que eu tocasse seus lábios que não me parecia nada frio, sem falar, sem mandar, ela me levou, ela me conduziu com a atitude de sempre até seu corpo.
Com a garrafa de vinho nas mãos me levantei da mesa e demonstrei que iria assumir o controle da situação, tentativa inútil de me ver no controle da nave da sedução, na mesma hora que me viu em pé, Justine já estava me puxando pelas mãos, estávamos no corredor do meu andar, indo em direção a minha porta, mas sem que houvesse uma ordem em bom som, minha boca foi aquecida pelo calor da boca daquela francesinha linda, ali mesmo nos beijamos, ali mesmo Justine tirou minha camisa e só não me teve por inteiro ali no corredor pois no fundo ela não quis me ter ali, ou você duvida que se ela quisesse me teria em qualquer lugar de Paris?
Ao entramos no quarto logo estávamos na cama, entrelaçados por todo sentimento, dos mais doces aos mais apimentados, dos mais puros até aos mais safados, a cada toque, a cada olhar, ela ia me dizendo o que fazer com ela, não que eu precisasse nessa altura da vida de uma professora sexual, mas apenas porquê ela queria ter o controle e eu como um bom aluno me permitia receber os ensinamentos e ser conduzido por ela.
Após passarmos a tarde toda fazendo amor, Justine já dormia em meus braços. Nessa hora ela não mandava, não me levava, era apenas a doce menina, despida, com sua pele macia encostada no meu corpo, com seu corpo vulnerável aos meus toques, aos meus desejos. Justine dormia com o semblante suave, com a verdade estampada em seu rosto, uma verdade que dizia que controlar não é uma questão de querer e sim uma questão de saber entender a arte que existe em você. Justine me ensinou muito, não a fazer sexo, mas certamente me ensinou que um simples passeio pelas ruas de Paris, pode se transformar numa bela e especial tarde de amor, com muita volúpia no sexo, com tesão se misturando à intensidade da paixão.
Minha passagem por Paris estava apenas começando, era o inicio de uma aventura, de uma viagem inesquecível.
Após algumas semanas na capital Francesa, sendo guiado e conduzido pelos desejos mais profundos de Justine, já estava bem à vontade, é fácil para obter uma rápida adaptação quando se trata de Paris. Suas histórias, sua arte, museus, ruas significativas, bares e restaurantes, todo esse conjunto me cativa, me acolhe, me chama para si, Paris é uma espécie de imã para quem sabe apreciar um bom vinho, uma bela paisagem e pessoas com histórias distintas e bem simples, mas que ao serem contadas se tornam tão semelhantes aos mais belos contos dos grandes escritores. Logo se tornam histórias especiais.

Anderson

A temperatura das palavras

Palavras possuem uma temperatura muito particular, podem ser quentes se forem românticas, podem ser quentes quando forem ofensivas, tudo depende da maneira que se ouve, que se lê e é claro, que se transmite. Posso te levar pra cama e te dizer coisas bonitas, mas também posso te dizer na mesma cama coisas que vão chegar fervendo aos teus ouvidos, mesmo que sussurrando, consigo te fazer pegar fogo através de palavras. Posso com as mesmas palavras da cama, te ofender, e nem por isso vou deixar de te esquentar, posso usar palavras semelhantes para definir sentimentos diferentes, posso usar palavras iguais para determinar calores distintos, posso te chamar de puta e te acolher em meus braços, tocar seus lábios e acariciar seus seios, sua bunda, posso te fazer minha, posso te sentir quente assim, mas também sou capaz de brigar com você numa bela tarde em pena praça pública e te chamar de puta de novo, mas só que agora eu te esquentei e posso me queimar com teu fogo aceso, pois ao te chamar assim, jamais você viria aos meus braços, só se realmente fosse uma puta, do tipo que gosta de apanhar de malandro falastrão, mas não, você vai receber minha palavra como uma ofensa quente e nada calorosa, por isso sua reação será diferente de quando te levei pra cama há duas semanas atrás.
O calor de minhas palavras carrega consigo a intenção, a maneira, se te chamar de puta com jeitinho te ganho, se te chamar de puta com jeitão te perco, posso ser doce com você através de uma simples palavra, que pode ser terrivelmente azeda de acordo com a forma que vos envio.
Enfim, vou parar por aqui, estou ficando com medo, algo me diz que posso receber de você uma palavra que terá um calor nada sexual, então... Au Revoir!

Anderson