segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Salvem o futebol do Rio

Dizem que o futebol carioca é o mais charmoso do país. Sim, é verdade que os clássicos cariocas são mesmo muito bonitos de se assistir, todo charme diante da paixão das torcidas, da tradição dos grandes clubes, tudo isso é muito bonito!
O futebol do Rio já desfrutou de grandes craques, como Zico, Romário, Adílio, Roberto, Júnior, entre outros, já produziu grandes craques também e já realizou grandes eventos através desses craques que lotavam o velho e querido Maracanã. Bons tempos em que 190 mil pessoas preenchiam os anéis e a geral do nosso memorável estádio.
Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense... Tradição, grandeza e conquistas.
América, Bangu, São Cristóvão e Olaria... Tradição que levava crianças aos estádios, era o subúrbio na elite, era a vitrine para se chegar aos grandes!
Aonde isso está agora?
Os times suburbanos já não são tão presentes, o futebol do Rio foi invadido pelo interior do estado, e os grandes já não são mais os mesmos clubes imensos de outras décadas.
É duro para mim olhar na TV um Flamengo com Obina no comando de ataque, com Josiel e Maxi sendo possíveis substitutos. É brabo ver o Vasco que agora está na segunda divisão do brasileiro, contratar o Ursinho Pimpão e se contentar com um elenco aonde a maior estrela é o Bad Boy Carlos Alberto. Será que o Anão da Colina voltará a ser Gigante? Não posso responder isso, mas não queria estar na pele do ídolo e agora presidente Roberto Dinamite.
O Mané das pernas tortas deve estar enchendo a cara dentro do caixão, se enbreagando em lamento pelo seu glorioso Botafogo. Pois deve ser duro para Garrincha olhar lá de cima o seu querido clube ficando cada vez mais solitário no que se diz respeito a estrelas.
Não posso deixar de citar o Tricolor das Laranjeiras que só não vive pior das pernas pelo fato de poder contar com a poderosa Unimed como investidora, então até que o Fluminense consegue trazer e manter alguns nomes interessantes, como Conca que de carioca não tem nada e o Leandro Amaral que voltou após fazer parte do naufrágio vascaíno em 2008.
O América do seu Edevair já não faz parte da elite, está na segundona do carioca e nem que o Tim Maia cante lá de cima de novo, mas vamos ter de torcer, torcer e torcer pelo retorno do querido Mequinha.
Tempos que não voltam mais, tempos em que o Banguzinho chegou a disputar título brasileiro, tempos em que o Castor dava dinheiro ao craque Marinho por gol feito em coletivo.
Ah Moça Bonita, onde está tua beleza que agora anda escondida?
Adoraria encontrar as respostas para essas perguntas que fiz no decorrer do meu relato, mas enquanto não as encontro, vou observando de longe o charme barato desse futebol carioca cada vez menos rico.

Anderson

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