terça-feira, 3 de março de 2009

Na dúvida continuo escrevendo...

Muitas vezes me pergunto o porquê de escrever certas coisas, o motivo de colocar no papel alguns pensamentos, não sei bem certo se isso é uma missão, uma maneira de me expressar ou se no fundo é uma doce ilusão que massageia um ego que vive esperando ser notado. Sim, talvez eu esteja em busca de notoriedade e como não tenho seio farto e tão pouco uma bunda tipicamente brasileira, encontro na escrita das palavras a maneira mais indecente de aparecer.
Quando eu era pequeno até certo tempo queria ser policial, um pouco por causa do meu pai que atuava em tal profissão, outro pouco por causa dos maravilhosos filmes do Mel Gibson, Danny Glover e como não citar, Bruce Willys, Stalonne, entre outros... Na escola sempre fui arteiro, naquela época eu quebrava o lápis e não dava a mínima para os papéis, minha letra era feia, tudo bem, sou sincero... Ela ainda é terrível, mas a beleza não está no desenho da letra, está no segredo que cada letra tem ao formar uma palavra e transmitir determinados sentimentos...
Nesse momento você deve estar me achando um louco, um maluco qualquer que resolveu escrever um livro e se acha o Paulo Coelho do subúrbio. Talvez você tenha razão, talvez eu seja mesmo um homem egocêntrico suficiente que acredita mesmo que alguém vai achar interessante ler o que escrevo. Também confesso que estou achando essa idéia de livro meio sem pé e sem cabeça, começo falando de certas coisas, continuo falando delas e até tento fugir de algumas palavras, mas no fundo não consigo e estou aqui derramando em você minha confusão interna, que agora após ser derramada já se torna externa e vulnerável. Posso ser criticado, ser pisoteado pelas línguas pesadas dos meus leitores, isso é claro se a essa altura da leitura eu ainda possuir algum leitor de minhas maluquices. Bom, como meu “super ego” jamais duvidaria de que você está lendo as coisas que escrevo aqui, mesmo sabendo que ainda está muito gelado, vou continuar escrevendo, vai que os pensamentos mais quentes começam a surgir e do nada consigo te envolver com todo o meu fervor.

Anderson

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